A Beleza tem esta coisa boa, passa para dentro de nós. Talvez seja mesmo aí onde ela verdadeiramente existe, mesmo se a podemos descrever dos seres, coisas ou objectos que observamos através dos sentidos.Quanto ao teu poema, não é bonito o termo mais correcto. Não é a Beleza que nele atrai, talvez um “outro tipo de Beleza”. Aquela Beleza que não está na forma, estando presente em algo que nos transforma pois não nos deixa indiferente.Vejamos… uma coisa que cheira mal podia cumprir os requisitos da explicação dada, sei que nada explica, ajuda a mostrar como é indefinível a Beleza do que nem precisa de ser Belo para ser/ter Beleza.Será que isto agradaria ser do conhecimento de quem faz um poema, atingir Beleza sem o Belo? A alegria dum poema triste, qual é? Isto já são outros devaneios, a coisa boa (está a começar a passar)… são as impressões que recolhemos.
Francisco Coimbra
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