segunda-feira, 22 de abril de 2013

Absurdo





a noite
companheira 
de todos
os poetas

o absurdo!

com receio 
de se acabar
no dia
caiu 
e nunca mais
se viu

ficaram todos
os poetas mortos
de fome
e já nem sentiam
frio

nunca mais
o absurdo
se descuidou
e até
se procurou
num poema
nu

o absurdo
de todos
os absurdos
estava ali
caído
preparado 
para todas 
as noites 




2 comentários:

irene alves disse...

Gostei muito deste seu poema.
Há realmente absurdos que
não deveriam existir.
Beijinhos
Irene Alves

Fernando Santos (Chana) disse...

Belo poema...Espectacular....
Cumprimentos