Dança na branca íris
Cristais soltos do olhar
Escorre nas faces frias
Pelo canto vertida
Envergonhado o sorriso,
Liberta a mão
Húmido murmúrio.
Rio selvagem
Desagua no mar norte
Encobre o rosto
No mudo grito
Trancado no fundo do bosque…
Desliza assim
Pela lua nova
No vértice do desejo
Que cala os gestos…
Solitária lágrima
Rasgada nos ombros
De um sonho cinzelado…
Revivem diamantes no fundo da alma.
Ana Coelho
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