Vou sorrir mesmo que tudo esteja mal
Porque o coração me diz que não há nada igual
Vou-te amar,
Vou esperar que me ames
Vou sorrir mesmo que me enganes
Vou sofrer mas não vou estar só
Tenho a tua ausência em mim
Às vezeste encontro só,
mesmo que acompanhada...
nostálgica,
pensativa,
desenquadrada,
sem fulgor.
Às vezes
a penumbra
nos invade...
numa força superior
a um desejo,
que se não pode prever
ou antever,
sem rigor.
Deitas-me sobre
teu piano enigmático,
cobres-me de olhares silenciosos
sussurras-me pautas penetrantes.
Delicio o teu sabor letal
entre as notas que escoro
na rebeldia das cores
que se curvam ao fastígio
da minha avidez lasciva.
*Trespasso-me de minimal alegria...
Percorro o reflexo de teu rosto numa navalha caída...
Duas faces de nostalgia...
Dois gumes de heresia...
Dois gomos de fruta azeda em anemia...
Toque cego de transversal fantasia...
Com ela me ceifas a lambida dor...
Me dilaceras a trôpega respiração...
Tão real...
Como a mais efémera ilusão..
1 comentário:
É tão bom voltar a reviver estes momentos!
As fotos nada dizem daquilo que foram as emoções deste dia...
Beijos
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