sábado, 29 de dezembro de 2012

Ilusão

Trago uma mão cheia de verdade
Faço dela o farol dos meus dias
Na alma um sol de alegrias
Caminho que me leva à liberdade

Desconheço o conceito de mentira
Creio que é apenas ilusão
Nunca me movi pela ambição
Nem vou me abalar por quem me fira

Não me cabem juízos de valores
Nem pretensos falsos moralismos
O bem é a luz universal

A verdade não é coisa de doutores
É abrangente e não tem preciosismos
Já a ilusão é o sinónimo do mal

2 comentários:

Filipe Campos Melo disse...

o traço integro do verso maniqueísta
e o espaço complexo que o rodeia

Gostei de reencontrar tua escrita

Bjo.

★♡ JouElam e Dallavecchia ♡★ disse...

Nanda :
Tal como a tua poesia , a bondade há de vencer , mais dia menos dia , o tempo . Porque sendo a poesia "mais verdadeira que a realidade"(Denis Huisman) daí resulta que o real é passageiro enquanto que o verdadeiro é para sempre . Parabéns .
Tem um Feliz Ano 2013