quarta-feira, 17 de agosto de 2011

TEIA


Teço os fios por onde me persigo

São viagens circunscritas

Não mais além

Que um caminho de regresso

Num traçado inevitável…

Fios delicados de seda pura

Ímpetos de energia

Prementes de sobrevivência

E modelados com sagacidade…

Neles quero te prender

E te saborear

Na essência!

E bordo

Com a minha baba

A teia de encantos

Que retêm a poeira

Que reluz ao sol

Que se esconde na noite

E surge ao amanhecer

Cheia de gotas do suor nocturno!

agosto - 2011


1 comentário: