sexta-feira, 8 de julho de 2011

SOMBRA DA AUSÊNCIA



O teu corpo é como se fosse
o meu único destino,
quando não sei
como encontrar-te.
O meu olhar te rodeia repentino
E no vazio do meu corpo
vou vivendo para amar-te.

Assim vou tropeçando e caindo
Neste destino cansado
E no meu peito sentindo
Este amor arrebatado.

Inquieta, cega
e desmemoriada
Teu corpo é minha terra, o meu mar
A luz dos meus olhos incendiada
És meu tempo, minha vida, meu respirar
Corro alegre na vastidão do Outono
Em plenitude e alvoroço
Iluminada me deixo ao abandono
Sou jovem, a desejar-te
Quando no silêncio te ouço.
No silêncio,
onde não sei encontrar-te.

A sombra da tua ausência
Deixa em mim!
Uma ferida em permanência
Uma inquietude sem fim.

rosafogo
natalia nuno
imagem ret. do blog imagens para

4 comentários:

Gisa disse...

Presenças necessárias, ausências doloridas.
Um grande bj querida amiga

mfc disse...

O corpo do nosso amor... é o nosso bom porto de abrigo!

Anónimo disse...

Grata Gisa, um beijinho querida, fico feliz com tuas palavras.

natalia nuno

Anónimo disse...

Para ti mfc, o meu agradecimento pelo carinho.
O amor é um sabor delicioso, mas difícil de ser pleno, mas é como dizes, é sim o nosso porto de abrigo, a pessoa que se ama.

Beijos