domingo, 10 de julho de 2011

Cem horas, a contar os minutos

Cem horas, a contar os minutos.
Gritassem as flores rios de vento
na subtracção das horas ao tempo
a um batalhão de campas desarmadas
na bandeira de uma nação.

Gritassem as dores salvas de amor
pelas lágrimas derramadas.

Pudessem, todas as balas disparadas
fazer o percurso inverso
e vergariam as próprias armas
aos olhos dos homens
que deixam cair o mundo dos braços.

Pelo Planisfério, o atrito duma borracha
e uma guerra de girassóis
a desenhar fronteiras sobre as ruínas
de dias bombardeados com nuvens.

Cala-se o tempo…
sem horas a contar os minutos.
Cala-se o grito, ao tempo dos homens.

4 comentários:

Gisa disse...

Calar o tempo e o grito...
Dif[icil
Um grande bj

Artes e escritas disse...

Um poema forte, de imagens perfeitas. Um abraço, Yayá

Mª Dolores Marques disse...

Não sei porque não vieste mais cedo, mas já que aqui estás, deixa-me dizer-te que te gosto e é um prazer

beijos

Anónimo disse...

Ola amiga l
Estou na final da ostra poesia, me desculpe por vir lhe pedir votinho para a minha poesia, Precisamos. Mas sem a sua ajuda eu não irei conseguir. Prometo que passando esta fase eu virei comentar apenas sobre o conteúdo de seu cantinho.
Como votar você entra no link …http://ostra-da-poesia-as-perolas.blogspot.com/
No final da pagina das poesias esta escrito
VOTE CLICANDO NA PALAVRA COMENTÁRIOS Lindalva 1 comentários
Por favor coloque coloque o nome da autora e da poesia, ( Precisamos ... Maria Alice Cerqueira e o nome do seu blog. para que Lindalva possa confirmar seu voto.
Desde já lhe agradeço de coração.
Tudo do melhor para você.
Abraço amigo
Maria Alice