terça-feira, 11 de novembro de 2008

Adeus


Despeço-me de ti
numa melodia sem compasso
noites longas
de um mês interminável.

A Lua
invade-me o refúgio
indiferente à minha vontade de ficar só.

Deito-me,
o corpo lânguido,
ansiosa a alma
e o pensamento.

Se soubesses a dor do esquecimento,
talvez não insistisses que eu ficasse...

Vou partir!