Não sei se a felicidade
Vem ao meu encontro
Com o brilho das estrelas!
Meu equilíbrio interno
Tem apenas um candeeiro
A iluminar os caminhos
Por onde caminho e medito
Mas a luz alumia muito pouco
E me falta compreensão!
Não consigo imaginar um momento
Em que alguém esteja num ponto
Entre estar ou não estar feliz
Pois o ponto de interseção entre ambos
Onde um termina e outro começa
É um nada existencial impensável
Nunca um ponto neutro imaginável
Onde alguém pudesse dizer
Não me interessa a felicidade!
A felicidade mora naquela estrelinha
Ensinam às crianças
Como será que vem até nós, perguntam!
Uma bolha de sabão é feliz
Explode, deixa de ser...
Não existe o meio termo!
A danada na balança da vida
Pesa tanto...
E custa tão pouco.
Ulysses Laluce
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