Quando um verso me quer desafiar o sono
Pés sorrateiros vêem a janela sem ninguém
Num sopro solta-se o peito ao abandono
Morrem-me poemas na boca do além
Os olhos contornam barcos em declive
As mãos vestem-se numa guerra de fendas
Em sufoco quase o corpo não sobrevive
A alma sedenta destina-se às emendas
Morrem-me poemas na boca do além
O aço que cobre o corpo é o único refém
Cortaram as raízes dum verso mudo
Pés sorrateiros vêem a janela sem ninguém
Num sopro solta-se o peito ao abandono
Morrem-me poemas na boca do além
Os olhos contornam barcos em declive
As mãos vestem-se numa guerra de fendas
Em sufoco quase o corpo não sobrevive
A alma sedenta destina-se às emendas
Morrem-me poemas na boca do além
O aço que cobre o corpo é o único refém
Cortaram as raízes dum verso mudo
Deram-me um bilhete sem qualquer morada
Aquilo que um dia se resumiu a tudo
Hoje resume-se à palavra NADA!
10.02.12
Aquilo que um dia se resumiu a tudo
Hoje resume-se à palavra NADA!
10.02.12
5 comentários:
Benvinda Jessica
beijinhos
Grande e belo poema! Parabéns Jessica! Só quero acrescentar que Nada pode ser Tudo e tudo pode ser nada!
Beijo azul
Querida Liliana Jardim
Grata pelo convite
É um prazer enorme poder partilhar a minha escrita neste espaço (belo)
Querida Haere Mair
Grata pelo carinho das palavras
Beijinhos *
Jessica, ter-te entre nós é um orgulho justificado. Beijinho!
Querida Teresa,
Estar entre/com vocês é um orgulho para mim e um prazer enorme
OBRIGADA!
E uma vez mais PARABÉNS *
Beijinhos *
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