sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Inconfidências

Dou comigo a pensar...
Exercício mental que me persegue
Nem sempre o raciocínio é vital
Também me enreda nas teias da morte
E é dela que eu fujo em cada verso
Tal é o poder da poesia!

Escondo-me nesta ausência de mim
Só eu sei a falta que me faço
Na apatia dos invernos da minh’alma
Estação fria, insípida e letal
Onde me acobardo e subestimo

Sou o fim de todos os meus começos
Já o meio, em nada me satisfaz
É tudo ou nada!Tanto me faz...
O que eu tenho é pressa de chegar
Ao cais onde atracam os meus sonhos












1 comentário:

Jessica Neves disse...

Nanda querida

Seu poema transborda melancolia
Está maravilhoso

Adorei este registo seu

Bom fim de semana

Beijinhos *