Dou comigo a pensar...
Exercício mental que me persegue
Nem sempre o raciocínio é vital
Também me enreda nas teias da morte
E é dela que eu fujo em cada verso
Tal é o poder da poesia!
Escondo-me nesta ausência de mim
Só eu sei a falta que me faço
Na apatia dos invernos da minh’alma
Estação fria, insípida e letal
Onde me acobardo e subestimo
Sou o fim de todos os meus começos
Já o meio, em nada me satisfaz
É tudo ou nada!Tanto me faz...
O que eu tenho é pressa de chegar
Ao cais onde atracam os meus sonhos
1 comentário:
Nanda querida
Seu poema transborda melancolia
Está maravilhoso
Adorei este registo seu
Bom fim de semana
Beijinhos *
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