Saio do negro que veste o meu espaço,
Despido,
Com a carne vestida em chagas
Quando rompem
As palavras.
Perdi nos silêncios,
A alvorada.
Nada mais resta de mim,
Nem mesmo o poema cravado,
Pelos pregos da alma
Renasce os sabores.
A mortalha assombra o meu destino,
Asfixiando,
A alquimia da liberdade.
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