Foi só contigo, que desabafei
Foi só a ti, que eu disse tudo
Eu confessei, que não me iludo
Em tudo, que sobre ti derramei.
E das mágoas, que eu te deixei
Foi só a ti, ó meu amigo mudo
Que tantas vezes deixei confuso
Com as coisas, que do peito tirei.
Eu pus nas tuas folhas de amigo
Esta vida, que abriu seu peito
E sem nunca ver outro jeito.
Senão, só segredar contigo
Tu foste fiel aos meus medos
E o guardião dos meus segredos.
Sem comentários:
Enviar um comentário