No banco de trás de um autocarro
por remotos caminhos sem rumo
devorando o verde da paisagem
através das janelas embaciadas
quantos quilómetros de asfalto
te separam da derradeira paragem
onde ninguém te aguarda
e a fantasia dos mapas não alcança?
quantas curvas errantes
se atravessarão no teu caminho
entre promontórios e falésias
de um destino mal alcatroado?
quantos atalhos te restam ainda
até prescrever o gozo da viagem?
2 comentários:
Boa noite, Runa.
Um poema que senti como meu, nestas "curvas errantes" "de um destino mal alcatroado"
Muito grata pela partilha. Bom fim de semana
B. Luz
Olá amigo, é bom ler poemas como este, beijinhos
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