Fixo os olhos nas vidraças
Lá ao fundo, a porta abre e fecha
Geme sem dó
Na toada do burburinho…
Levo a chávena à boca,
O líquido espesso e negro
Queima-me os lábios…
Meus lábios
Que morrem por beijar os teus!
E tu estás na última gota
Que me aquece a alma.
Saio para ir pelas ruas
Hoje, como ontem,
Talvez amanhã também!
Sem rumo certo
Na busca do anteontem!
Sem comentários:
Enviar um comentário