Abre as tuas asas, meu amor
Dentro das tuas asas entrarei
E o abraço das tuas penas macias
Destruirá todo o meu desamor.
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Leva-me nos teus voos ao além
Às terras dos deuses de marfim
Para fruir os aromas exultantes
E ver as cores bizarras e ardentes.
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Terras virgens da inveja e do ódio
Onde a transparência é imperativa
A alegria tem o esplendor do carmim
E o amor é o pão da nossa fome
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Abre as tuas asas, meu amor
Preciso tanto de descansar
De sair deste inferno incessante
De agarrar-me às tuas asas e voar!
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Marisa Soveral
3 comentários:
Precioso, me he gustado mucho.
Volar y poder dirigirnos hacia donde más deseamos.
Enhorabuena
Un saludo
Gosto de a saber por aqui
beijo
E eu de te ler Marisa, a tua poesia tem suavidade, é maviosa,
me sinto voando quando te leio.
Beijinho, bom estar aqui contigo.
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