quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

DESVARIOS















Faz tempo, que do tempo, tempo fiz!
Acaba-se o viver e o tempo basta!
Passou o tempo, que foi tempo de ser feliz?!
É agora o tempo, que desse tempo me afasta.

Trago minha alma perdida num deserto
Coração a bater no peito de ansiedade
E ao invés de alegria, a tristeza trago por perto
Nos meus olhos poços de luz , habita a saudade.

Neste tempo, já nem palavras tenho para dar
O tempo me desarma é senhor omnipotente
Cai sobre mim tão bruscamente!
Só a esperança me vem ainda agasalhar.

É o tempo que passa com firmeza, indiferente
O tempo que se infiltra contra minha vontade
Tempo que goteja sombras sobre mim
Cai sobre mim tão bruscamente!
Eu lhe peço e me despeço é já o fim
Tempo do adeus e da saudade.

rosafogo
natalia nuno

2 comentários:

Princesa115 disse...

Precioso, me ha encantado.
Las nostalgias, los recuerdos, esos pensamientos que nos llevan a soñar.

Un abrazo

orvalhos poesia disse...

Grata pelo apreço e pelas palavras carinhosas que me deixas.
Me deixas orgulhosa.

Beijo
da
natalia