Se as minhas dúvidas caíssem
Sobre os fardos de palha
Onde me deito
Quando na terra
Visito os altares de renome
E m’encontro
No meio de todas as lutas
E de todos os pontos
Que me fazem acabar
No meio da escuridão
Se as minhas raízes
Continuassem a descer
Sobre o ventre da terra
E quisessem saber
Das dores de um parto
A colher o sémen
De todas as colheitas
Se eu fosse só eu
Nada me faria largar
O meu eco antigo
A rasgar
As entranhas cristalizadas
Sobre os fardos de palha
Onde me deito
Quando na terra
Visito os altares de renome
E m’encontro
No meio de todas as lutas
E de todos os pontos
Que me fazem acabar
No meio da escuridão
Se as minhas raízes
Continuassem a descer
Sobre o ventre da terra
E quisessem saber
Das dores de um parto
A colher o sémen
De todas as colheitas
Se eu fosse só eu
Nada me faria largar
O meu eco antigo
A rasgar
As entranhas cristalizadas
Das cavernas
Onde guardo os olhos
Se eu fosse
Uma gota disseminda
Onde guardo os olhos
Se eu fosse
Uma gota disseminda
A cair-te do alto
Pranto onde se guardam
As dores alheias
Estaríamos os dois
A furar as portas blindadas
De um céu que cedeu
E se fez horizonte
Nas nossas madrugadas
Pranto onde se guardam
As dores alheias
Estaríamos os dois
A furar as portas blindadas
De um céu que cedeu
E se fez horizonte
Nas nossas madrugadas
3 comentários:
Enhorabuena por el poema, es precioso...aunque sigo teniendo dificultades para entenderlo pese que ponga el traductor.
Un saludo
Muito bom este poema. Parabéns pela inspiração. Foi um prazer esta leitura.
Bjs
Runa
Dolores,
Ler-te é sempre um momento alto onde me encontro plena.
bj
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