Há um murmurar dos ventos
nas folhas com que me abrigo
embebidas de neblina do tempo
Há uma espuma que vagueia
num silencio sombreado
das noites amanhecidas
nas mãos do próprio fado
E no palpebral do meu olhar
há um abraço que sinto
um amargor que beijo
no frio com que me pinto
no alvor das madrugadas
1 comentário:
Lili,
Um poema (in)contidamente belo.
Beijinhos e Feliz Natal
Nanda
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