domingo, 5 de dezembro de 2010

Anjo da cabala


Sou o surdo eco de mim mesma
Repito em voz alta as dúvidas
que me assolam e perturbam
e as respostas são a consciência
o castigo intrínseco que carrego
Quero ver-me livre deste karma
chamar-lhe sina, suavizá-lo
dizer apenas que o mereço
mas, isso é dar-me muita importância
e...nem mais essa certeza eu tenho
Talvez o céu me devolva a alma
que a terra teima em esconder
me transforme em anjo da cabala
desejo secreto que acalento
e me persegue a tempo inteiro

1 comentário:

Princesa115 disse...

Por lo que veo son varias personas las que publicáis, ese me encanta.
Este poema es especial, sublime y con unas palabras muy bellas.
Felicito a la autora.

Un abrazo