domingo, 21 de novembro de 2010

Ode ao moribundo

No dia em que eu for
encetar a viagem
de ida sem volta
não quero que chorem
nem que se delonguem
a me idolatrar

Não vou deixar o mundo
sem antes excrever
a ode ao moribundo

Quando se lembrarem
que sempre cá estive
quando foi preciso
mas nunca houve tempo
para me dispensarem

4 comentários:

Isa disse...

vc é perfeito, o que tu escreveu sobre amigos me tocou profundamente... bjos sua seguidora isa

alma disse...

Nanda,

Sempre o prazer de te ler, e na verdade dos versos que se constroem neste mundo.

bj

orvalhos poesia disse...

Sempre me toca fundo o que leio de ti Nanda, lendo-te procuro o equilíbrio que às vezes me falta.

beijinho
rosa

Bi eL disse...

Nanda,

na tua escrita leio uma alma linda e uma forma exemplar de estares contigo e com os outros.
Pela parte que me toca, um beijo de gratidão.

Marialuz