quinta-feira, 25 de novembro de 2010
ENQUANTO VONTADE TIVER
Nasci esta noite enquanto a manhã vinha
Despedi-me do ontem, onde já sou fumo
Pesada de tanto passado, vida minha!?
Esperança é nada...nada é meu rumo!
Sempre repetindo a mesma ladainha
Com a saudade do lado esquerdo onde se aninha.
Criança me sinto no palco da Vida.
Trepo às estrelas, páro o meu destino
Esqueço a idade já enegrecida
Sou pássaro farto, cansado, perigrino.
Vivo por aqui!
Morro por ali!
Quando escrevo, sinto-me viva
Inteiramente viva.
Posso escrever o que eu quiser!
Que a minha liberdade é verde
Enquanto vontade tiver
Palavra alguma se perde.
Ela que de alegria e tristeza me criva.
Nasci esta noite enquanto a manhã vinha
Tive medo, que tardasse a madrugada
Que este verso se finasse da angústia minha
E me deixasse de alma quebrada.
rosafogo
natalia nuno
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário