Cai-te um suspiro da alma
Pelo qual não me desapego
Suspiro que te traz calma
Em ritmo que não sonego
Cai-te a réplica do mesmo
Num sentir mais profundo
Salpicos proferidos a esmo
Sustentáculo do nosso mundo
Cai-te uma lágrima sentida
Em sentires que são intensos
Pela simples felicidade vertida
E dos suspiros a ela propensos
Cai-te um sorriso maroto
E um gesto assaz traquina
Como saída de totoloto
Na tabacaria de qualquer esquina
Cai-te a rubor da face
Como um intenso clamor
Não há suspiro que disfarce
O puro sentido do amor
António MR Martins
1 comentário:
Olá!
Gostei dos teus escritos!
Seguido-te!
Bjs!
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