quarta-feira, 24 de novembro de 2010
É o tempo que me abraça
Vagueio na noite… tal fantasma
cobrindo-me de sombras fugidias
é o tempo que me abraça
nas encruzilhadas do caminho
e por travessas e becos acolhe-me
a saudade em desalinho
mas o teu olhar protege-me
das raízes emaranhadas de seda
que roçam as minhas mãos
impotentes
No tudo da vida prevalece
o nada obscuro do destino
alheio de mim
Já não me encontro nos dias
que passam... aqui ao me lado
...ignorando-me
São as pétalas que se escondem
nos aparentados espinhos
pontiagudos... felinos
São as cores desbotadas
da camuflada paisagem
e o quadro que se quebra
estilhaçando a doce aragem
Sou eu, és tu…. que te tens
nas trevas do dia
da luz que se esvaísse
no limiar do limbo
È a terra rodopiando
a vida... renascendo
no principio do enlaço fatal
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