Rasgou a ponte e abriu os poros
às margens férteis do novo tempo
não há sombras
neste rio
onde acordam entoações de primavera
e voos de linhos respiram na janela
procura-se
no fundo de manhãs a cores
reinventa-se na matriz das borboletas
desprende os anseios na vertigem da bruma
é pedaços de vento
desenhando os passos em árvores nuas
decifra sensações
na estrada sem distância
onde os mapas paralelos se entrecruzam.
Marialuz
4 comentários:
Saudades de ti Maria.
Beijo azul
Também já tinha saudade de ler tua
poesia, agradeço a oportunidade de poder estar com Poetas que admiro,
beijinho
Fátima, Fátima...
tens a Poesia na alma e a generosidade no coração. Admiro-te muito, mulher. Aceita um abraço muito amigo.
Um beijo, também.
Marialuz
Olá, Natália, poetisa admirável.
Ter o teu carinho é um privilégio. Muito obrigada.
Um beijo
Marialuz
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