Hoje o meu sentimento não rima
é oração impura
refúgio sem agasalho
hora estagnada
sem cura
hoje pesa-me o grito confinado
cala-se a voz do silêncio
sinto o movimento inquieto de tudo o que não conheço
de algo que pus de lado
e revive nos meus olhos
vagos... vagos...
mas tu dizes-me
(ah, eu quisera acreditar!)
que há um outro lado do mundo
onde os planos se entrelaçam e os corpos
se transfiguram
que há um tempo em que os relógios reverdecem
e a luz chega ao cair da noite
exalando a eternidade
plantada em rios de giesta e de papoilas.
Escrito em 24.11.10
Em memória de minha mãe
Marialuz
é oração impura
refúgio sem agasalho
hora estagnada
sem cura
hoje pesa-me o grito confinado
cala-se a voz do silêncio
sinto o movimento inquieto de tudo o que não conheço
de algo que pus de lado
e revive nos meus olhos
vagos... vagos...
mas tu dizes-me
(ah, eu quisera acreditar!)
que há um outro lado do mundo
onde os planos se entrelaçam e os corpos
se transfiguram
que há um tempo em que os relógios reverdecem
e a luz chega ao cair da noite
exalando a eternidade
plantada em rios de giesta e de papoilas.
Escrito em 24.11.10
Em memória de minha mãe
Marialuz
1 comentário:
Que bello poema!!!
Es un placer leerte, me quedo contenta de pasar por aquí y si no te importa seguiré.
Besos
Enviar um comentário