terça-feira, 2 de novembro de 2010

DIA INÚTIL






nasce o sol e passo pela
superfície da árvore
que tem no tronco o anseio do sonho.

talvez seja o meu destino
a falar nos ruídos das folhas,
ou talvez seja o mundo
que me passa como teia.

todos os dias nasce o sol
e passo-lhe rente
como quem tem um só chão como dia inútil.

irei por aí procurar no rumo da luz
a vertigem da noite...
o frio do sono... 
quando atiro ao ar
a realidade da nuvem cinzenta.

Eduarda

1 comentário:

Anónimo disse...

tuas letras tem vida!

beijinhos.
Isa