nasce o sol e passo pela
superfície da árvore
que tem no tronco o anseio do sonho.
talvez seja o meu destino
a falar nos ruídos das folhas,
ou talvez seja o mundo
que me passa como teia.
todos os dias nasce o sol
e passo-lhe rente
como quem tem um só chão como dia inútil.
irei por aí procurar no rumo da luz
a vertigem da noite...
o frio do sono...
quando atiro ao ar
a realidade da nuvem cinzenta.
Eduarda
1 comentário:
tuas letras tem vida!
beijinhos.
Isa
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