não é o vazio que me dói!
é este cansaço das palavras ditas e não sentidas.
das que se escrevem em forma de balas
do manto da inveja
e do átrio da vaidade
que em tanto me petrifica.
é este querer ver o sol em dia de chuva
querer a brisa no mais profundo silêncio
e ser desarmada nas entrelinhas.
é este ter querido permanecer
e partir num pó rasgado
de não ter sabido ir aquém.
Eduarda
11 comentários:
Eduarda,
A tua poesia sempre nos traz o melhor de ti.
Beijinhos
nanda
Ola Eduarda
Sê muito bem vinda a este espaço.
A tua poesia é meritoriamente reconhecida pelos verdadeiros amantes da palavra.
Muito obrigada por engrandeceres este espaço
Beijo azul
wahine,
O prazer de participar neste espaço é todo meu.
Agradeço as palavras sobre as palavras.
bj
Eduarda
Nanda,
Grata como sempre pelas palavras.
bj
Eduarda
wahine,
O prazer de participar neste espaço é todo meu.
Agradeço as palavras sobre as palavras.
bj
Eduarda
Eduarda pedia-te que desses um titulo ao teu poema. Mais uma vez muito bem vinda.
Wahine foi o nome adoptado antes de Haeremai, contudo ficou no meu espacinho verde.
Beijinho
Fatima
Fátima,
Obrigada por me teres alertado.
bj
eduarda
Entre o ir e ficar há sempre um manto que encobra as verdadeiras razões da existência
Um bom poema, uma boa presença, que dignifica quem lê e quem quer estar, ir, ou simplesmente deliciar-se com novas palavras
Deixa-me feliz a sua presença, assim como a de todos os novos que fazem deste espaço um espaço a continuar
Dolores,
A existência sempre por uma ténue luz, por uma fino véu que em tanto nos habita.
Grata pelas palavras que me deixou, esperando poder continuar a usufruir deste espaço que tem tanto e muito para dar.
eduarda
Eduarda , este espaço "ganhou" novas páginas , de valor insofismável . Quanto ao vazio , porque "não é ele que te dói " , rumo , já , ao não dito , para o sentir intensamente ...
inverto este movimento , estanco-o !
Beijos , bom Domingo
Luis,
Sempre o rumo do vazio que nos impede de retroceder.
bj
Enviar um comentário