O silêncio escorre pelos sulcos do tempo
rompe os ruídos da noite.
Encaro os espelhos resignados
e arrumo os meus sonhos
de tranças desfeitas e olhares demorados.
Sinto as pálpebras vergadas
às paredes indecifráveis da memória
sílabas confusas estilhaçam
o centro da palavra.
Recorto vultos em páginas
opacas
em busca de caminhos à solta
e raízes ao vento
sementes do pensamento.
Em vão fujo de mim
sem rumo na linha do horizonte
nem céu que sobrevoe a mudez dos pássaros.
Marialuz
2 comentários:
Marialuz,
soberbo este silèncio, esta mudez onde nos perdemos.
bj
Maria,
A luz do teu nome encontra-se bem visível na beleza intemporal da tua poesia.
Beijinhos
Nanda
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