morre-se...de tanto
eu morro-me nesta ausência
diante do céu
a cair-me nas mãos...
pedaços de memórias
penduradas.
morre-se..de tanto
eu morro-me da melancolia
nesta teia
onde me enredo
alucinada.
morre-se ...de tanto
eu morro-me de ferida acesa
incolor
sem saber onde fica
esta dor
que me sabe cativa.
Eduarda
2 comentários:
Nada a nada morre o mundo.
Belo poema.
Bjo.
Eduarda , pois é , "morremos(nos) de nadas" e hoje muito mais do que noutro qualquer dia , sinto algo despedir-se(me) ... também "me sei cativo" do que não sei , do que me espera não me esperando ... tragicamente ...
Dorido e belo !
Bjs
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