domingo, 24 de outubro de 2010

Morro-me de nadas.


morre-se...de tanto
eu morro-me nesta ausência
diante do céu
a cair-me nas mãos...
pedaços de memórias
penduradas.

morre-se..de tanto
eu morro-me da melancolia
nesta teia
onde me enredo
alucinada.

morre-se ...de tanto
eu morro-me de ferida acesa
incolor
sem saber onde fica 
esta dor
que me sabe cativa.

Eduarda

2 comentários:

Filipe Campos Melo disse...

Nada a nada morre o mundo.

Belo poema.

Bjo.

Luiz Sommerville Junior disse...

Eduarda , pois é , "morremos(nos) de nadas" e hoje muito mais do que noutro qualquer dia , sinto algo despedir-se(me) ... também "me sei cativo" do que não sei , do que me espera não me esperando ... tragicamente ...
Dorido e belo !
Bjs