…bonito
Tu eras borboleta a rainha das estrelas-do-mar
Extraías a minha morte ao inferno que a queria para de mim se saciar
Calavas os relâmpagos que se estendiam na minha direcção
Quando sentia
Eras um anjo a voar na brisa da manhã
Os teus dedos as sandálias a percorrerem-me numa carícia imã
Tu devias ser borboleta
Ou a rainha das estrelas-do-mar
Coisas da vida
A saída
As coordenadas dos meus rituais
Na boca a falar amar a partir dos nossos quintais
E havia
Um clarão de anjos perfumados pela presença dos nossos ideais
Dois corpos jogados na órbita de Saturno como Pandora e Prometeu
Enrolados reflectindo a luz do sol fazendo acontecer…
E de novo numa infinda canção
A minha alma pluma de embalar
Tu deves ser borboleta
Ou a rainha das estrelas-do-mar
4 comentários:
Alberto,
Nunca é demais ler este sonho.Tem voos que nos ultrapassam
bj
A tua poesia é um lugar de inspiração e reflexão para além dos sentidos superfulos.
Beijos
... e de novo, poesia infinda...
Belíssimo
Querido amigo Albertus , és um poeta que eu admiro , muito ! É urgente dizer-te isto porque nunca sabemos se nos resta tempo suficiente para abraçar os seres que são o nosso braço !
Dar-te os parabéns ? Antes um , ó , como é bom ler o que tu escreves !
Abraço
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