quinta-feira, 9 de setembro de 2010
Sementes De Ventura
Meu amor,
foi-se embora a Lua...
quantos sóis morreram hoje?
a palavra tem que ser nua
vestida não passa dum adorno
destronado da semântica
a palavra é verbo em fogo
incendiando a ponta da lágrima
vertida!
sobre o nome coroado
que me revira o coração, alado!
pregado! ó luz, quando sorris, a canção
é dança em oração, convicção!
vem, atravessa o espinho, ninho, lamento
e nem por um momento, hesites,
vacilar é proibido, agora !
quem disse que a noite é cega?nega!
a palavra é apenas uma , ruma
de onde vem para onde vai, sai!
ah, se eu soubesse o lugar dela, morada
te escreveria, minha amada, tudo!
numa letra apenas, a primeira!
verdadeira! nascente da estrada
mas , eu não sei escrever, não sei...
ensaio invenções que caminham, no sotão
e temo que o pior deste rebuscar
se descontrole ao longo dum ponto cravado no infinito
ponto final .
é ele que mata todas as preces, implacável!
Foi-se embora, a Lua ficou .
hoje, ó, como o Sol nasceu belo !
a palavra é luz , a luz nunca se veste !
Luiz Sommerville, 0909201006,01
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
6 comentários:
Luíz,
A tua poesia sempre me transporta para o mundo da essência, nela eu encontro sempre os verdadeiros sentimentos, a par de um lirismo nato.
Bj
Nanda
Luiz,
A tua poesia tem o condão de me transportar sempre para o mundo da essência, a par de um lirismo nato.
Bj
Nanda
Luiz,
A tua poesia tem o condão de me transportar para o mundo da essência, a par de um lirismo nato.
Bj
Nanda
Luiz,
A tua poesia tem o condão de me transportar para o mundo da essência, a par de um lirismo nato.
Bj
Nanda
Luiz,
A tua poesia tem o condão de me transportar para o mundo da essência, a par de um lirismo nato.
Bj
Nanda
Luiz,
A tua poesia tem o condão de me transportar para o mundo da essência, a par de um lirismo nato.
Bj
Nanda
Enviar um comentário