sábado, 11 de setembro de 2010

SAI-TE DIABO QUE O TAPAS COM O RABO ESSE AMOR NÃO É TEU

Vieste-me ao pensamento no sabor das amoras
Trazias nos poemas o calor de um sonho de verão
Nas palavras o sol de Agosto
Eu amei-te como só te podia amar
Atrás dos rochedos quietos na planície semi-lúcida
De um mundo velho de ferrolhos
Da consumação do nosso amor emergido dos livros
Os búzios em refrão de anáfora

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