(imagem, André Louro de Almeida)
Imagina que me encontras numa dessas tuas buscas, onde procuras um sinal evidente de que a paz é um caminho. Essa busca não é a tua, mas sim uma ínfima parte do que procuras. Nessa viagem é onde encontrarás as distâncias que te separam de mim, mas é também onde te encontras, ao te deparares com a tua vontade de me esqueceres.
Imagina que me encontras numa dessas tuas buscas, onde procuras um sinal evidente de que a paz é um caminho. Essa busca não é a tua, mas sim uma ínfima parte do que procuras. Nessa viagem é onde encontrarás as distâncias que te separam de mim, mas é também onde te encontras, ao te deparares com a tua vontade de me esqueceres.
Encontra-te primeiro, e depois procura-me.
Eu ando esquecida do mundo, em busca da minha paz. Toca-me, mas não me queiras um corpo equilibrado na linha onde fixaste os teus olhos. Repara que nem tudo o que parece é, no exacto momento da verdade dos nossos olhos. Eles traem-nos, e mostram-nos a realidade que queremos ver, mas nem sempre as suas certezas atingem a dimensão real do sentido único, aquele onde somos mais do que a verdade de nossos olhos.
Ao pretendermos ver com um olhar alheio, os movimentos de um corpo em ascensão, teremos que nos abrir em direcção ao foco onde sempre estivemos e abrir portas para um mundo que se prepara para ascender e entrar no mais alto portal do Universo.
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