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Foram vertigens que alimentaram o fogo
Preso às mãos
No cansaço do corpo, na rendição do tempo
O rescaldo dos dias quentes
No esforço de derrubar o castelo que construímos
Dissolvemos lágrimas de pólvora
Incendiamos as ruínas de tudo
São memórias de uma guerra não declarada
Que travamos em silêncio
E em silêncio depusemos o sonho
Não prometas poesia
Não digas que vens
No cansaço do corpo as mãos repousam
Sobre o vento do amanhã
Sopra-me seco para longe.
3 comentários:
0lá Nuno,
Veredas de espaços percorridas
Ao som de trombetas distantes
Pedaços de quimeras perdidas
Sobre asas de tempos restantes.
Excelente.
Para ler e reler tal é beleza num mar de criatividade... Parabéns
Abraços
A promessa do verso incumprido
Sempre bom te ler
Abraço
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