Meu corpo indigente,
derrama-se desolado
num choro contido
soluçante
desertificado dos teus
dedos,
que me faltam, no
meu corpo distante, do
teu corpo de
transcendência, do
teu corpo do meu
descanso!
Entre longe e perto,
no vendaval do desejo
vivido sofregamente no vazio
transpiro avidez no
meu leito, encolhida em feto
mãos entre as coxas
apertando o frio!
Exausta das sombras
difusas
aconchego-me nos
lençóis alvos
e reclino-me na
invenção, emudecida!
MarisaSoveral - Junho -2012
MarisaSoveral - Junho -2012
2 comentários:
Olá, casos e acasos da vida.
Pedaços feitos de relento
Carregando fortes cansaços
Como quem chama o vento
Que e os desfaça em abraços.
Abrem roseiras nos braços
Deixar entra o sol de verão
Ele se renova em abraços
Oferecendo vida ao coração!
Dar guarida às melodias
Alma aberta em desejos
Para afundar agonias
E ressurgirem em beijos!
Beijo
Beijinhosssssssss e obrigada!
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