Perdi a carruagem do tempo
Fi-lo propositadamente
Deixei-a partir...
E por aqui me fiquei
Queda, na idade dos sonhos
Por mais que vasculhe
as sobras de mim
Deduzo e concluo
e tiro a elação
que nada perdi
Não mudei o mundo
Tão pouco o moldei
à imagem de mim
E a paz que procuro
é o apeadeiro
que trago na alma
Lugar onde troquei
a amargura pela fantasia
duma gargalhada
4 comentários:
Olá Nanda
Palavras cinzeladas a ferro e fogo
Onde o intrínseco indica anoitecer
Terramotos ressurgirão de novo
Até a chegada do novo alvorecer.
Beijo
Muito boa troca.
Um lindo poema.
Um grande bj
Olá amiga, uma gargalhada do tempo em que se viaja, adorei ler-te, lindo como sempre.
beijinhos
mariagomes
O tempo corre vamos perdendo as ilusões, mas criamos um espaço de paz e harmonia, que nos distancia de algumas coisas que antes nos incomodavam.
Beijo amiga, gostei deste poema.
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