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Por trás da luz, fomos noites intermináveis
Esquecemos palavras no barulho das tabernas de Lisboa
Bebemos rotinas em rituais silenciosos
Onde as horas são um líquido amargo
E foi tão fácil desistir.
No cinzento das calçadas, perdemos o sol
Cedemos ao feitiço no fumo negro das madrugadas
Que travessas estas nos transformaram
Por trás da luz, em sombras do passado
Somos agora, copos vazios.
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