quinta-feira, 28 de junho de 2012

Copos vazios

?

Por trás da luz, fomos noites intermináveis
Esquecemos palavras no barulho das tabernas de Lisboa
Bebemos rotinas em rituais silenciosos
Onde as horas são um líquido amargo

E foi tão fácil desistir.

No cinzento das calçadas, perdemos o sol
Cedemos ao feitiço no fumo negro das madrugadas

Que travessas estas nos transformaram
Por trás da luz, em sombras do passado

Somos agora, copos vazios. 

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