insinuam
as vozes matreiras
as
manhas da pertinênciaonde desatinam os ânimos
pelos sintomas indefinidos
que calcam todos os sentidos
em afrontas desmedidas
insinuam
sem balançar
com
atropelos mascaradosque não escutam as palavras
suplicadoras dos sofredores
na derradeira expressão
onde a contenda termina
insinuam
a cada final
sem
atentar das razõescomo se fora no princípio
e nas estatísticas doentes
tudo acontece corrente
sem o encontro da solução
insinuam
até mais não
que
a febre traz a securae a fome a insanidade
tudo se perde sem apelo
e a mágoa já não persiste
nesta rude imensidão
António MR Martins
1 comentário:
Olá António
Os brilhos trazem mordaças
Em vozes gentis, enternecidas
Onde por detrás de vidraças
Se sorvem sangue, de vidas!
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