Imagem: retirada da net (autor desc) |
Perco-me por entre todas as folhas caídas no chão do pensamento. Vento que passa esvoaçando-as à reflexão presente, volvendo ao futuro que se quer perto. Eis a contradição da beleza morta, caída na realidade viva. Nada mais natural - penso. Caíssem também por terra - tal como as folhas das árvores -, os desvalores humanos orientados pela sede do ego. Fizessem germinar novas plantas fornecendo-nos oxigénio, tal como precisamos de Luz. Observo, como que de fora, todo o corrupio da cidade, pensando que tudo terá que ser diferente, continuando na imutável sabedoria de uma natureza que é Mãe.
30112011
2 comentários:
As folhas que caem são as testemunhas da transitoriedade de tudo e todos. E da constante transmutação das coisas. Por que não haveria o transmutar dos valores?
Abraços
Belo comentário.
Agradecida.
Clarisse Silva
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