Entre a angústia e a estranheza
Sinto o espanto de estar viva!
Misto de medo, júbilo e inquietação
Com a diagonal presente
Da finitude inevitável!
Essa é a maior e mais esmagadora certeza
É o peso da temporalidade
Do grão passageiro
Descoordenado do sentido
Do fundamental além de si!
Desejo o infinito, a eternidade
Cair dentro da pulsação do Absoluto
Na claridade do invisível!
Busco o elementar
Na percepção de vozes desconhecidas
Para além do som!
O mistério além de mim, que mistério já sou!
Uma intuição, latente e implícita,
Do cerne do transcendente
Negado, acolhido,
Debatido, velado, configurado…
Motivando
Descontentamento e desassossego
Consciência de uma irremediável esfinge!
Além inatingível
No meu intrínseco limite
Sempre aquém
Do insondável conhecimento pleno da vida!
Marisa Soveral
3 comentários:
Lindo, poético e reflexivo. Gosto.
Um grande bj
Querida Marisa,
Quanta melancolia
Gostei muito
Parabéns
Beijinhos *
Amigas poetas, grata pela vossa leitura!
Bjs
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