quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Quando o Amor

Amar é sentir-te dentro de mim
É sedento auscultar o mistério
É encontrar na vida refrigério
É tornar-te flor do meu jardim

A tua Efígie mora nas estrelas
Que destas juncado o firmamento
Se amar-te tiver de ser um momento
Dar-me-ei por feliz só em vê-las

Amar é ver-me em ti cegamente
É dentro de mim perscrutar a beleza
A luz do luar deveras ver acesa
É o acto de amar sentir premente

Ah que de delírio que de loucura
Recordar esse dia lá distante
Pela primeira vez senti-me amante
Astro que te fizeste de doçura

Antonius

(António Bernardino)

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