sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Ah Como é Grande o Meu Sonho


Grande que foi o meu sonho
Grande o meu divagar
Pensar teu rosto risonho
Foi o teu amor anelar

É já de si sem medida
Ouvir da cotovia o canto
Quanto mais levar de vencida
A voz terna do quebranto

Mas o sonho tem tempo e medida
Singular sopro de vida
Do frio suave manto

Doloroso é vê-lo esvair-se
No infinito diluir-se
Um ser render-se num pranto

Olema

1 comentário:

Haere Mai® disse...

Seja muito bem vinda a este espaço poeta amiga.

Gostei imenso desta sua estreia aqui. Muito belo este poema.
Beijo azul