Quem me dera o sonho
talvez a quimera...
Ser ninfa, ser fada,
ser tudo ou ser nada
Transmutar a vida
que trago cá dentro
Sou parte do cosmos,
vibração astral
Intuo o futuro,
degusto o presente
O passado está morto,
enterro-o eu
Sou o desacerto,
sou puro deslize
Sou tudo o que penso,
mais o que não disse
Sou somente humana
de mim tenho medo
Vivo em clausura,
no isolamento
Reflicto na vida
a mente é meu templo
1 comentário:
Profunda reflexão, belo poema, na escrita sã de uma pessoa que se revela autêntica e actuante, num admirável acerto do cosmos.
Beijinho, Nanda.
Marialuz
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