sábado, 21 de agosto de 2010

Sou o desacerto




Quem me dera o sonho

talvez a quimera...

Ser ninfa, ser fada,

ser tudo ou ser nada

Transmutar a vida

que trago cá dentro


Sou parte do cosmos,

vibração astral

Intuo o futuro,

degusto o presente

O passado está morto,

enterro-o eu


Sou o desacerto,

sou puro deslize

Sou tudo o que penso,

mais o que não disse


Sou somente humana

de mim tenho medo

Vivo em clausura,

no isolamento

Reflicto na vida

a mente é meu templo



1 comentário:

Bi eL disse...

Profunda reflexão, belo poema, na escrita sã de uma pessoa que se revela autêntica e actuante, num admirável acerto do cosmos.

Beijinho, Nanda.

Marialuz