(foto: minha autoria; barragem do Carrapatelo)
Eu perco-me,
Não me querendo perder.
Eu fujo-me,
Não me querendo fugir.
Vou atrás de mim
Repouso no meu jardim.
Vejo-me…
Em flores… em odores
Imensidade de amores…
Sinto-me…
Em magia de eliminar
A palavra voltar.
Respiro o mais puro ar…
Negação da eliminação
Realidade à vista.
Crueldade…
Vejo o erro que cometi,
Nada de eliminações.
Conjugo o verbo desprezado
Volta o sentimento abençoado.
Não digo não a nada
Apenas sigo o caminho do sim.
**
Perco-me,
Querendo me perder.
Acho-me,
A cada instante
Que me perco.
A cada instante
É aliciante
Eu perco-me
Esvazio-me.
Eu encontro-me
Arrepio-me.
Será a perdição a verdade?
Ou será a realidade?
Quando perdida
Estou no meu mundo.
Estou de saída,
Da realidade
Desconheço esta sociedade.
Perco-me
Querendo (não) me perder.
Clarisse Silva
2 comentários:
Uma bela foto, um bom poema como inicio da tua participação neste espaço
Gosto de te saber também por aqui
Beijo
Olá Dolores,
É um prazer estar aqui... Obrigada!
Beijinhos,
Clarisse
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