sexta-feira, 8 de março de 2013

TU QUE EXISTES LATENTE EM TUDO…


Só tu me amparas neste mundo inóspito…
As vagas uivam, rugem furiosamente
O nevoeiro é cerrado e espesso
A ira do mar parece uma agonia
Enraivecida em catadupas de espuma
De violento excesso!

De cabelo emaranhado
Os olhos ficam parados no desvario do pavor
Sinto a angústia do desamparo
E de coração rasgado
Corro para ti meu amor
E aperto nos meus braços
O teu corpo gelado
Tão faminto de enlaços!

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