domingo, 3 de março de 2013

Já não me assusta o fantasma das horas



Já não me assusta o fantasma das horas
nem o amargo sabor da espera
sou como pássaro furtivo planando
numa candeia dispara de quimeras.

Já não me assustam as horas
os segundos pontiagudos do tempo
sou cântico boiando ao vento
nesse teu vento macio e quente

Já não me assusta o medo de ter medo
nem a saudade que sempre me espera
sou tronco enraizado em terra ardente
e nuvem deslizando no céu imenso

Já não me assusta o fantasma das horas


Escrito 2/03/13

1 comentário:

Silenciosamente ouvindo... disse...

Para todas as poetisas que
colaboram neste blogue um
Feliz Dia Internacional da
Mulher.
Bj.
Irene Alves