Já não me assusta o fantasma das horas
nem o amargo sabor da espera
sou como pássaro furtivo planando
numa candeia dispara de quimeras.
Já não me assustam as horas
os segundos pontiagudos do tempo
sou cântico boiando ao vento
nesse teu vento macio e quente
Já não me assusta o medo de ter medo
nem a saudade que sempre me espera
sou tronco enraizado em terra ardente
e nuvem deslizando no céu imenso
Já não me assusta o fantasma das horas
Escrito 2/03/13
1 comentário:
Para todas as poetisas que
colaboram neste blogue um
Feliz Dia Internacional da
Mulher.
Bj.
Irene Alves
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