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Cada vez que assomo
à janela e o vento bate assim
[fresco na cara
Ah, sinto o meu
mundo todo estremecer, sinto um arrepio
[no corpo inteiro.
Das savanas de
África aos néones de Tóquio
Tudo me diz quem
sou e que o meu lugar é aqui.
Aquilo que sei de
mim e do mundo, é porque não fui, indo
[porque nunca me
esqueci.
Apesar de todas as
viagens
Nunca chego a
esquecer a transparência do que me leva
E as viagens são
como o vento que bate fresco na cara
As partidas
espontâneas, os percursos com todos os seus tesouros
Os regressos onde o
pó do caminho se torna origem de novo
Mas, cada vez que
assomo à janela, é sempre aqui que me encontro
Que estremeço e
tenho esta certeza de fazer parte de tudo.
2 comentários:
Muito lindo,"Chego a esquecer a transparência do que me leva"
Lindo mesmo
beijo
Esa Ventana Abierta que nos da transparencia y Libertad...Aire de Renovación.
Un abrazo.
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