sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Estou presa na bestialidade

Foto: Clarisse Silva
 
 
Estou presa na bestialidade
Surpresa com a infantilidade
De uma inteireza com a idade
Na certeza da futura realidade.


É ridícula mais uma vírgula
Sou dois pontos à espera
De uma lista que não se iniciou
Um ponto final que se afastou.

Inteira é marca certeira
Parca em espaço preenchido
Baço o presente tido.

Eis o futuro detido
Num presente ausente
De um passado indiferente.



Clarisse Silva
27 de Outubro de 2011

2 comentários:

Silenciosamente ouvindo... disse...

Gostei bastante deste poema.
Bj.
Irene Alves

Um brasileiro disse...

Boa tarde. Tudo blz? Estive aqui dando uma olhada. Muito legal. Gostei. Apareça por la. Abraços.