Foto: Clarisse Silva |
Estou presa na bestialidade
Surpresa com a infantilidade
De uma inteireza com a idade
Na certeza da futura realidade.
É ridícula mais uma vírgula
Sou dois pontos à espera
De uma lista que não se iniciou
Um ponto final que se afastou.
Inteira é marca certeira
Parca em espaço preenchido
Baço o presente tido.
Eis o futuro detido
Num presente ausente
De um passado indiferente.
Clarisse Silva
27 de Outubro de 2011
2 comentários:
Gostei bastante deste poema.
Bj.
Irene Alves
Boa tarde. Tudo blz? Estive aqui dando uma olhada. Muito legal. Gostei. Apareça por la. Abraços.
Enviar um comentário